Muitas empresas deixaram de investir no marketing durante a pandemia? Será que esse é o caminho certo?
Na história da publicidade, era comum os profissionais dizerem que o marketing era o segundo gasto a ser cortado em tempos de crise, depois do cafezinho. Isto, deixava claro o papel que o setor tinha para as empresas. Mas, será que este mudou durante a pandemia?
Eu vejo que sim. A partir das novas modalidades de marketing, principalmente aqueles que envolvem a produção de conteúdo e relacionamento, a dispensa do marketing acarretaria em uma espécie de abandono do público da empresa e isto sim, poderia gerar um impacto grave. Desta forma, pude reparar que várias empresas mantiveram o seu time de marketing ativo, mesmo durante a pandemia.

Mas, em relação aos investimentos? Tenho visto que boa parte das empresas, mesmo mantendo o seu time de marketing, reduziram os seus investimentos em marketing e é por isso que estou escrevendo esse texto. Não estou falando isso porque sou profissional de marketing e sim como observador de algumas oportunidades ímpares. Pensa comigo.
Para a publicação de anúncio nas redes sociais você entra em uma espécie de leilão. É isso mesmo, a sua campanha concorre com outras que possuem o mesmo público alvo, palavras-chave, em sua região de alcance. Aí que mora a oportunidade. Com menos anunciantes, o preço pelo clique em seu anúncio, por exemplo, cai e desta forma você paga menos pelo clique. Ou seja, você gasta menos em sua campanha atualmente do que antes da pandemia.
Outro fator relevante, é que as pessoas estão ficando mais em casa e buscando materiais de interesse na internet. Ou seja, talvez este seja um ótimo momento para você manter um relacionamento com elas. Só não esqueça de gerar um material rico e adequado ao seu modelo de negócio, para gerar realmente a atração do seu consumidor alvo.
Para finalizar, é importante deixar claro que reconheço que existem setores extremamente afetados. Estou escrevendo ele a partir da perspectivas de alguns negócios que não foram tão afetados e continuam, de alguma forma, mantendo uma atividade.
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Autor: Rodrigo Teixeira Vaz